Perdida na avenida canta seu enredo fora do carnaval. Perdeu a saia, perdeu o emprego, desfila natural. Esquinas, mil buzinas. Imagina orquestras, samba no chafariz. Viva a folia, a dor não presta. Felicidade, sim (...). Bambeia. Cambaleia. É dura na queda, custa a cair em si. Largou família, bebeu veneno e vai morrer de rir. Vagueia. Devaneia. Já apanhou à beça, mas para quem sabe olhar a flor também é ferida aberta e não se vê chorar. O sol ensolarará a estrada dela, a lua alumiará o mar. A vida é bela! ' ♫
( Chico Buarque )
( Título: Nietzsche )
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