heeey apple :B

" (...) Por que no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia. "





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Algumas pessoas imploram para ter a marca do meu salto em suas cabeças. Fazer o que?



Em vez de sucesso sinto segundos desejáveis de suicídio, vontade de pular lá de cima da montanha com o dedo desejando um último foda-se ao mundo. Nem que seja para fazer barulho e sujar o chão dos equilibrados. Nem que seja para fazer falta.

( Tati Bernardi )

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Algumas coisas, por mais impossíveis que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo.


( Imagem : Série: Greek )

Desculpe-me pelos meus erros, sou um ser inacabado. Deus está me fazendo aos poucos.



Pode dizer...diz pra eles que ela é de riso, abrigo mas também de drama e "tô de mal."
Diz que ela é de estragos durante abalos sísmicos mas sabe ser arco-íris depois do temporal.
Avisa que ela é de gênio forte, voz, vez e opinião,
mas que esconde um coração sensível que não resiste a pessoas que sabem conquistar sua alma.
Diz pra eles que ela é pra poucos, loucos, imperfeitos mas bons.  
Conta que um escrito, até mesmo um SMS, é capaz de transformar seu humor,que aparência não lhe apetece mais que essência, que surpresa, mãos dadas e paparicos são seus pontos fracos e que ela é mal acostumada com coisinhas que benditos filmes lhe fizeram acreditar. 
Diz que ela tem mais medo de atravessar rua do que pagar pra ver os resultados incertos de seus desafios. E não esquece de contar que por trás da pouca maquiagem e muita ironia, ela é, sobretudo, realidade querendo virar sonho!

(

Eu constantemente sinto saudade das coisas que perco, mas não as quero de volta. Já doeu uma vez.




Quando se despediram, Beauvoir disse o quanto achara bom o fato de terem conseguido conservar a amizade. “Não é amizade”, retrucou. “Eu nunca poderia lhe dar menos que amor”. Beauvoir chorou de soluçar durante toda a viagem para Nova York, onde escreveu-lhe do hotel: “Sinto-me totalmente em suas mãos, absolutamente sem defesa, e, por uma vez, implorei: guarde-me no coração ou me expulse, mas não deixe que eu me agarre ao amor e de repente descubra que ele acabou.

( Livro: Tête-à-Tête de Hazel Rowley )

Eu poderia beijar um milhão de caras, mas não significaria tanto quanto segurar a sua mão.



Ninguém consegue amar simplesmente porque o outro seria o melhor para gente. Amor não se convence.

 ( Fabrício Carpinejar )

O amor é como andar nos espinhos, você pode se furar, mas se vier comigo te dou minhas pantufas, me furo por você.


( Imagem: Filme: Meu primeiro amor )


Uma das armadilhas da infância é que não é preciso se entender para se sentir. Quando a razão e capaz de entender o ocorrido, as feridas no coração já são profundas demais.

( Carlos Ruiz Zafón )


( Título: Jason 7 anos, declaração para July 5 anos )

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ria por não ter se lembrado de chorar;

por não conseguir chorar.

Creio que fui abençoada com um coração meiguíssimo e em contrapartida com um pavio bem curto.



Tive vontade de dizer muitas coisas à roubadora de livros, sobre a beleza e a brutalidade. Mas que poderia dizer-lhe sobre essas coisas que ela já não soubesse? Tive vontade de lhe explicar que constantemente superestimo e subestimo a raça humana — que raras vezes simplesmente a estimo. Tive vontade de lhe perguntar como uma mesma coisa podia ser tão medonha e tão gloriosa, e ter palavras e histórias tão amaldiçoadas e tão brilhantes.
Nenhuma dessas coisas, porém, saiu de minha boca.
Tudo que pude fazer foi virar-me para Liesel Meminger e lhe dizer a única verdade que realmente sei. Eu a disse à menina que roubava livros e a digo a você agora.
• UMA ÚLTIMA NOTA DE SUA NARRADORA •
Os seres humanos me assombram.

( Livro: A menina que roubava livros )

Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdade ditas (benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não.



Eu nunca fui bem- comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.
E pra seduzir somente o que me acrescenta. Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra. A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória, e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar…
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades.
Eu tenho medo de altura, mas não exito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou.

( Rachel de Queiroz )

Espero que todos vocês desenvolvam uma grave infecção intestinal e morram dolorosamente cagando as tripas.

não é nada pessoal; é só o meu estado de espírito. ! (K)

Chega uma hora que você não suporta mais conviver com certas pessoas.




Não sei fazer ‘jogo social’. Até saberia, mas não me interessa, tenho preguiça. 

( Caio Fernando Abreu )

Prefiro um livro do que uma vida social falsificada.


( Imagem: Série: House M.D )

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tinha esquecido do perigo que é colocar o seu coração nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser.


As pessoas seguram uma risada quase de pena. Mas se ele nem morava aqui, mas se ele não ficou mais do que uma semana com você, mas se já faz tempo que ele se foi, sem nunca ter sido.
Então o quê? Nem eu sei. Mas sei da minha enxaqueca que já dura uma semana. Latejando sem parar. O coração que subiu nos meus ouvidos.Gritando que sente falta e pronto.
Eu sinto falta de ligar o celular, depois do avião aterrisar, e ter um a mensagem sua dizendo que vai dar tudo certo. E sorrir mesmo estando numa fila gigantesca para o táxi, embaixo daqueles 78 graus do Rio de Janeiro. Não tem poesia nem palavra dificil e nem construção sofisticada. O amor é simples como o sorrir de uma droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo. Eu sinto falta de querer fazer amigos em qualquer festa, só pra conhecer gente estranha e te contar depois. Agora, eu fico pelos cantos das festas.Voltei a achar todo mundo feio e bobo e sem nada a dizer. Porque eu acho que estava gostando mais das pessoas só porque te via em tudo. Agoras as pessoas voltaram a me irritar. E eu voltei a ter que fazer muita força pra sair de casa.
Quando alguém não entede o meu amor, eu lembro daquele dia que você queria tocar violão pra mim. Até que dedilhou reclamando que não era o seu violão. Daí tentou uma música conhecida. Tentou uma menos conhecida. Daí tocou uma sua, com a voz baixinha e olhando pro nada. E então me encarou e cantou com a voz alta. E então largou o violão, me encarou e cantou bem alto a sua dor, de pé, na minha frente, e eu achei que meu peito ia explodir. E ri achando que você ia sair correndo e dar um show na padoca da frente. E naquele momento eu pensei que poderíamos ser infinitos se fossemos música. E isso explico tudo, mas ninguem entendeu. Você entende. Mas cadê você?
Quando vai dando assim, tipo umas onze da noite, o horario que a gente se procurava só pra saber que dá pra termimar o dia sentindo algum conforto, quando vai chegando esse horario, eu nem sei. E tão estranho ter algo pra fugir de tudo e, de repende, precisar principalmente fugir desse algo, E daí se vai pra onde?

( Tati Bernardi )

Sabe o que é bom nos corações partidos? Eles só podem se partir de verdade uma vez. O resto são apenas arranhões.


Como quando se tira um vestido velho do baú, um vestido que não é para usar, só para olhar. Só para ver como ele era. Depois a gente dobra de novo e guarda mas não se cogita em jogar fora ou dar. Acho que saudade é isso.
 
( Lygia Fagundes Telles )

A gente não se beija nem nada, mas quando vai ver pegou na mão um do outro de tanto que se gosta e se cuida e se sabe.

Gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você sem pausas. Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia. Da maior importância, meu bem. That’s it! Esteja bem. Queira estar bem. Como se fosse verdade, um beijo.

( Caio Fernando Abreu )

Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas.


 Sim, ele era encrenca, das boas.
Eu sabia o que estava fazendo, ele também: estávamos fazendo uma coisa errada.
Gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de não poder me encantar e mesmo assim estar me encantando. Apesar de todo esforço, meu poder era uma ilusão. Apesar do desprendimento, eu me enganava o tempo todo.
Nada de alegria, alegria. Ele fecha a porta e volta para sua vida real. Para os dois, porque ele não era egoísta: tristeza, tristeza. Alegria, alegria. Eu me implorava. E dá para sentir isso o tempo todo? Eu me cobrava tanto ser feliz que às vezes perdia a noção de que já era. Fugir da felicidade ou fugir com ela?
Num ímpeto de tesão, ou talvez após um trabalho de consciência confusa que, por preguiça, acabava se decidindo impulsivamente, respondi ao e-mail dele: sim, senhor. Vamos para onde o senhor quiser, a hora que desejar e na posição que preferir.
Nem todas as histórias precisam ter virgens pálidas chorando às margens de um mar de espumas. Nem tudo precisa ser romance tuberculoso. Alegria, alegria.
A felicidade, assim como a bebedeira, vai e vem. A felicidade, assim como o sexo, entra e sai. A felicidade, assim como ele, era impossível. Mas não é pra tentar ser feliz que a gente vive?

( Tati Bernardi )

O que fazer no avião quando o passageiro do lado é um chato?

1. Tirar o laptop da mala;
2. Abrir o laptop devagarinho e calmamente;
3. Ligar;
4. Assegurar-se de que o vizinho está olhando;
5. Ligar a Internet;
6. Fechar os olhos por breves momentos, abri-los de novo e dirigir o olhar para o céu;
7. Respirar profundamente e abrir este site:
8. Observar a expressão facial do vizinho.


( Imagem: Filme: Meu Malvado Favorito )

domingo, 21 de novembro de 2010

Acaba loogo. (yn)

E eu acabo de decidir que te amo mais que tudo no universo.

(&) 
ele sabe, ele sabe.

Só comecei a contar os dias a partir daquele dia em que ele não veio mais.



Eu te amo… - repete sozinha para o escuro toda noite, pouco antes de seu corpo dissolver-se na espuma do sono - … eu te amo.

( Caio Fernando Abreu )

Nunca esperei que um dia, numa tarde de sábado, você podia sair de dentro do meu rádio para dizer olhando para mim: I love you.

eu queria te odiar por tudo, (&) , a como eu queria. SHIIT!

As mais nobres paixões são também as mais cadelas.



Quero o circo todo a que tenho direito: sedução, fantasia, tempo. Quero um romance longo, quero intimidade. Fazer cena de ciúme, terminar, voltar, amar, brigar de novo, telefonar, pedir desculpas, retornar. Amantes bem comportados são um tédio.

( Martha Medeiros )

♫ Chega de fazer fumaça, de contar vantagem, quero ver chegar junto pra me juntar.

 
Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais
Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro rapaz
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu
gás
Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre.

( Isabella Taviane - Luxúria )