Me chama de louca
mas não vê que eu faço
amor com as estrelas.
Carrego planetas certezas e ossos.
Eu gosto do gosto das coisas
que ninguém explica.
Felina nítida e cruel.
Um beijo na boca sem dó.
Fala de amor e é só dor pra dar;
o mel do meu melhor
que nu pretende um nó.
Escolho os que me odeiam,
aos que fingem me ama,r
aos que vão para ficar.
Só quero ser o que não ser será.
Nenhuma e mil;
ninguém e todas;
a puta que pariu
que cala nas bocas.
Voa voa voa.
Louca louca louca!
Voa voa voa.
Louca louca louca!
( Autor: Ana Cañas)
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